O “Kimchi Premium” está de volta. À medida que o preço do Bitcoin sobe, o ativo digital é mais caro em um lugar em particular: Coreia do Sul.
Com o nome de um prato popular no país asiático, o “Kimchi Premium” refere-se aos preços mais altos do Bitcoin – e outras criptomoedas – nas bolsas coreanas. E ontem, o prêmio marcou seu maior valor em dois anos, disse a empresa de dados CryptoQuant à TCN.
“O prêmio sobre o preço do Bitcoin na Coreia [do Sul] atingiu um aumento de 10%, marcando seu maior em dois anos”, disse a empresa, acrescentando que o retorno de Kimchi é otimista porque significa “um ressurgimento dos investidores de varejo coreanos”.
A razão para o fenómeno deve-se em grande parte aos rigorosos controlos de capital do país: é difícil movimentar dinheiro para dentro e para fora da Coreia do Sul. Como resultado, o par de negociação Bitcoin / won coreano é mais comum na Coreia do Sul em comparação com o par Bitcoin / dólar americano em outros lugares.
O prémio de preço do Bitcoin
Bitcoin na Coreia do Sul atinge 10%, um máximo de dois anos. Os investidores de retalho coreanos estão a recuperar https://t.co/2hsQyawe2i pic.twitter.com/iKXm25Un3T
– Ki Young Ju (@ki_young_ju) 7 de março de 2024
Os investidores estrangeiros não podem utilizar as bolsas sul-coreanas, o que significa que, se houver um aumento da procura no país, o preço subirá naturalmente.
E os comerciantes sul-coreanos que queiram tirar partido da diferença não o podem fazer; pelo menos, não facilmente. Os apertados controlos de capitais significam que é difícil arbitrar a diferença – ou seja, comprar Bitcoin nos Estados Unidos e depois vendê-la na Coreia do Sul para embolsar a diferença.
Bitcoin em um ponto foi cotado tão alto quanto $ 72,451 na Coréia. Ele ultrapassou brevemente seu recorde histórico de novembro de 2021 na terça-feira na maior bolsa de criptografia da América, Coinbase, quando atingiu $ 69.324 – antes de cair novamente.
Atualmente está cotado a $ 67,268, tendo disparado quase 57% em 30 dias, de acordo com a CoinGecko.
