Até agora, não estou impressionado com uma sequela que parece pouco mais do que Modern Warfare II com novos mapas”, escreveu a IGN numa análise multijogador em curso. “Percebo o apelo de querer recriar mapas antigos por nostalgia, mas o modo multijogador desta sequela parece mais um pacote de DLC glorificado quando foram tão pouco retocados como aqui.”
Embora seja verdade que algumas das críticas a Modern Warfare III se baseiam apenas ou principalmente no modo de campanha, e a média do Metacritic possa subir com mais avaliações positivas, a média atual das críticas parece refletir o mal-estar geral em torno do que parece ser um jogo de 70 dólares montado principalmente a partir de peças existentes.
E não são apenas os críticos profissionais que estão a criticar o jogo. Os utilizadores do Steam atribuíram coletivamente a Modern Warfare III no PC críticas “maioritariamente negativas”, com mais de 3.800 avaliações registadas, enquanto os compradores da Amazon têm a versão PS5 com umas escassas 2,7 estrelas em 5.
Os críticos do YouTube chamaram a Modern Warfare III a “maior desilusão de 2023”, um “fracasso colossal” e uma “desgraça absoluta”. Há críticas menos ofensivas, mas esta é, sem dúvida, a maior reação a um novo Call of Duty até à data.
Nesta altura da série, a maioria dos jogadores já sabe se quer gastar mais 70 dólares por um novo Call of Duty todos os anos. Para milhões de jogadores, a perspetiva de novos mapas e outras adições justifica facilmente o gasto.
Mas com Modern Warfare III, até os fãs da série parecem estar fartos do último resultado da vontade anual da Activision de lançar mais um sucesso de bilheteira. E com a Activision a pertencer agora à Microsoft, veremos para onde vai a série a partir de agora – e se vale a pena finalmente tirar um ano de folga da rotina.
